Painéis solares chineses na usina elétrica Centragrid em Nyabira, Zimbábue, 22.06.2020 [Xinhua]
Inscreva-se. O Boletim África será publicado todas as sextas-feiras em inglês, espanhol, português e francês.
Geopolítica
Executivos africanos (72%) acreditam que continente expandirá investimentos da Nova Rota da Seda, enquanto G7 anuncia projeto rival sem maiores detalhes
62% dos entrevistados dizem que devem manter ou aumentar envolvimento com projetos da NRS para responder ao déficit africano de investimento em infraestrutura (R$ 541 bilhões anuais); projeto “Reconstruir um mundo melhor” do G7 promete R$ 200 trilhões até 2035, mas sem plano concreto
Report: CMS Law, June 2021
Em Uganda, consórcio sino-estadunidense (Sinopec/McDermott) vence concorrência por construção de instalações (R$ 10 bilhões) para extração de 200 mil barris de petróleo/dia
Construção e operação devem gerar 20 mil empregos e oportunidades de treinamento da força de trabalho local; projeto na Bacia do Lago Albert é parceria entre TotalEnergies (França), CNOOC (China) e Companhia Nacional de Petróleo (Uganda)
Cultura e Vida do Povo
Relações históricas e “Política Olhar para o Leste” (2003) garantiram ao Zimbábue investimentos chineses de R$ 52,3 bilhões (2005-20)
De assistência material a treinamento militar e ideológico durante as lutas anticoloniais (1960-80), relações bilaterais resultaram em 80 estatais chinesas operando no país, financiamento para projetos como da Termoelétrica Hwange (R$ R$ 6 bilhões) e cursos de mandarim
Nos anos 60 e 70, especialistas chineses em guerrilha treinaram lutadores da libertação africana, de Half Assini (Gana) a Mgagao (Tanzânia)