No. 18 | 18.06.2021

Painéis solares chineses na usina elétrica Centragrid em Nyabira, Zimbábue, 22.06.2020 [Xinhua]


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Geopolítica

Executivos africanos (72%) acreditam que continente expandirá investimentos da Nova Rota da Seda, enquanto G7 anuncia projeto rival sem maiores detalhes

62% dos entrevistados dizem que devem manter ou aumentar envolvimento com projetos da NRS para responder ao déficit africano de investimento em infraestrutura (R$ 541 bilhões anuais); projeto “Reconstruir um mundo melhor” do G7 promete R$ 200 trilhões até 2035, mas sem plano concreto

Em Uganda, consórcio sino-estadunidense (Sinopec/McDermott) vence concorrência por construção de instalações (R$ 10 bilhões) para extração de 200 mil barris de petróleo/dia

Construção e operação devem gerar 20 mil empregos e oportunidades de treinamento da força de trabalho local; projeto na Bacia do Lago Albert é parceria entre TotalEnergies (França), CNOOC (China) e Companhia Nacional de Petróleo (Uganda)

Cultura e Vida do Povo

Relações históricas e “Política Olhar para o Leste” (2003) garantiram ao Zimbábue investimentos chineses de R$ 52,3 bilhões (2005-20)

De assistência material a treinamento militar e ideológico durante as lutas anticoloniais (1960-80), relações bilaterais resultaram em 80 estatais chinesas operando no país, financiamento para projetos como da Termoelétrica Hwange (R$ R$ 6 bilhões) e cursos de mandarim

Nos anos 60 e 70, especialistas chineses em guerrilha treinaram lutadores da libertação africana, de Half Assini (Gana) a Mgagao (Tanzânia)