N.º 41 | 17.04.2022
O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, teve uma reunião com representantes da Rússia, dos Estados Unidos e do Paquistão sobre a questão afegã, em Tunxi, província de Anhui, no dia 31 de março de 2022. [Xinhua]
O desenvolvimento e os desafios da desdolarização sino-russa
Wang Xiaoquan
Wang Xiaoquan (王晓泉) é pesquisador e diretor do Departamento de Pesquisa Científica, Instituto de Estudos Russos, da Europa Oriental e da Ásia Central, da Academia Chinesa de Ciências Sociais

Contexto

Desde o início do conflito russo-ucraniano de 2022, os Estados Unidos impuseram sanções à Rússia em múltiplas áreas, particularmente na seara financeira, proibindo as instituições russas de fazerem parte do sistema global de pagamentos SWIFT. Isso desencadeou discussões na China sobre como responder a futuras sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos e pela Europa. Wang Xiaoquan afirma que, devido à hegemonia financeira dos Estados Unidos sobre o mundo e seus abusos, mais de 40 países iniciaram o processo de desdolarização. O autor analisa o progresso feito e os desafios enfrentados na desdolarização dos intercâmbios financeiros sino-russos.

Pontos-chave

  • A hegemonia dos Estados Unidos nos segmentos financeiros é demonstrada principalmente nas seguintes áreas: por meio da emissão de dólares, o país obtém grandes benefícios de senhoriagem; através da flexibilização quantitativa do Federal Reserve, os Estados Unidos transferem sua crise econômica globalmente; através do controle do SWIFT e do CHIPS (Clearing House Interbank Payment System), têm acesso à grande maioria dos fluxos mundiais de dólares, recebendo informações econômicas essenciais de tais dinâmicas; por meio de sua jurisdição de braço longo, impõe sanções financeiras a outros países.
  • Desde fevereiro de 2021, mais de 40 países, entre eles China, Rússia, Japão e países europeus, iniciaram o processo de desdolarização. Isso inclui a redução das reservas cambiais em dólares e da dívida estadunidense, a redução do uso do dólar na cooperação econômica internacional e o afastamento do controle dos Estados Unidos do sistema global de compensações.
  • A Rússia lançou um sistema de mensagens financeiras (SPFS, por sua sigla em inglês), o qual atualmente conta com quase 400 clientes bancários, incluindo o Banco da China. A Rússia, a China e a Índia também estão desenvolvendo uma maneira de conduzir acordos eletrônicos de emergência no caso de uma desconexão do sistema SWIFT.
  • Desde o primeiro semestre de 2019, o Sistema de Pagamento Transfronteiriço RMB da China (CIPS, por sua sigla em inglês), que permite a transferência de fundos em tempo real, tem 31 participantes diretos e 847 participantes indiretos.
  • A Alemanha, a França e o Reino Unido estabeleceram o Instrumento de Apoio e Assistência Comercial (INSTEX, por sua sigla em inglês) para o comércio de petróleo e mercadorias com o Irã. Enquanto os carregamentos físicos se deslocam de e para o Irã, todos os fundos permanecem na União Europeia.
  • A demanda pelo yuan no sistema de liquidação e pagamento sino-russo está aumentando rapidamente devido à estabilidade da taxa de câmbio da moeda chinesa. O yuan representa a terceira maior reserva de divisas da Rússia (13,8%), a qual teve um crescimento significativo em liquidações e pagamentos como resultado do aumento do comércio entre China e Rússia, com uma melhora significativa nas condições de liquidação em moeda local.
  • Grandes transações de valor no comércio China-Rússia são cada vez mais conduzidas em yuanes e euros. Em 2020, as operações comerciais chinesas em yuanes corresponderam a US$ 48,062 bilhões, e as operações em euro foram de US$ 40,531 bilhões, representando 44,92% e 37,88% do total das operações comerciais China-Rússia, respectivamente. O dólar estadunidense representa apenas 14,42% do volume de comércio bilateral entre a Rússia e a China, ou US$ 15,429 bilhões.

Sumário

Wang salienta que é difícil se livrar do sistema SWIFT a curto prazo, tendo em vista sua posição dominante no sistema global de liquidações e pagamentos. Os pagamentos transfronteiriços de liquidação em moeda nacional e estrangeira entre a China e a Rússia são feitos principalmente através de contas interbancárias e contas bancárias correspondentes com o SWIFT como canal. Portanto, os dois países devem olhar para a experiência do INSTEX e construir em conjunto a ferramenta de apoio à liquidação de comércio internacional, a fim de aplicá-la à União Econômica Eurasiática, à Organização de Cooperação de Xangai (SCO, por sua sigla em inglês), à ASEAN e aos países dos BRICS para a operacionalização de instrumentos comerciais.

Os esforços diplomáticos da China para com os países vizinhos e sua estratégia de longo prazo
Pan Guang
Pan Guang (潘光) é Diretor do SCO Research Center, Academia de Ciências Sociais de Xangai, Conselheiro Sênior da Sociedade do Oriente Médio da China

Contexto

No contexto do conflito russo-ucraniano, o ministro das Relações Exteriores da China fez visitas à Índia, a outros países do Sul da Ásia e ao Afeganistão. Ele realizou uma reunião de Ministros das Relações Exteriores dos Estados vizinhos do Afeganistão em Tunxi, e manteve conversações tripartites entre a China, o Paquistão e o Afeganistão. Essa série de atividades diplomáticas levantou preocupações de países ocidentais. Pan Guang apresenta uma interpretação detalhada dessas atividades diplomáticas, especialmente quanto às relações China-Índia, e a posição global sobre o conflito russo-ucraniano.

Pontos-chave

  • Antes da normalização das relações sino-russas (visita de Gorbachev à China em maio de 1989), a Índia e a Rússia tinham uma relação mais estreita do que a China e a Rússia. Desde a normalização das relações entre os dois países, a Rússia tem sido uma ponte entre a China e a Índia através da Organização para Cooperação de Xangai, dos BRICS, e da estrutura trilateral Rússia-Índia-China (RIC).
  • O voto da Índia pela abstenção em sancionar a Rússia no conflito russo-ucraniano deu à China e à Índia uma posição compartilhada, com ambas as partes se expressando juntas e pedindo uma solução negociada pacífica. No entanto, isso não abalará a participação entusiasta da Índia no Quad – Estados Unidos, Índia, Austrália e Japão – contra a China.
  • A resolução da ONU denunciando o conflito militar russo-ucraniano foi mal interpretada por muitos, e 141 Estados votaram a seu favor, com exceção de 5 votos contrários e 35 abstenções. O Ocidente afirma que a Rússia está isolada, mas, de fato, apenas 39 países realmente aplicaram sanções ao país.
  • Israel e os países árabes não participaram das sanções patrocinadas pelos Estados Unidos e pelo Ocidente contra a Rússia. Por exemplo, Israel, um aliado leal dos Estados Unidos, quer ajudar a resolver o conflito russo-ucraniano, já que há uma grande comunidade judaica na Ucrânia. Além disso, a Turquia, membro da OTAN, agindo em seu próprio interesse, tem mediado ativamente o conflito russo-ucraniano.

Resumo

O autor observa que o fato de a China haver convocado uma reunião com o Afeganistão e seus vizinhos possui algumas implicações. A China vem gradualmente assumindo um papel de liderança na mediação do pós-guerra afegão. Ao mesmo tempo, tem desempenhado um papel na persuasão e promoção de conversações de paz sobre outras questões quentes. A julgar pela declaração do ministro das Relações Exteriores Wang Yi, o Talibã está avançando na direção certa nos meses que se seguiram desde que chegou ao poder. O ministro afegão das Relações Exteriores, Mottaki, mencionou especificamente que espera que a China aumente seus investimentos no país, desenvolvendo, por exemplo, a segunda maior mina de cobre do mundo, a Aynak Copper. Além disso, a nova liderança talibã do Afeganistão teve uma resposta positiva à proposta chinesa para o Corredor Econômico China-Paquistão, o qual se estende até o Afeganistão. No entanto, as atividades terroristas e as questões de segurança neste país ainda são a principal preocupação chinesa.

Como os membros do Partido são mobilizados para controlar a pandemia nas comunidades de base?
Di Jinhua
Di Jinhua (狄金华) é professor da Escola de Sociologia da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong
Zeng Jianfeng
Zeng Jianfeng (曾建丰) é doutorando na Escola de Sociologia da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong

Contexto

O Comitê do PCCh em Xangai enviou recentemente uma carta aberta a todos os membros do Partido na cidade, pedindo-lhes que tomassem a iniciativa de participar do trabalho de prevenção da epidemia em suas comunidades residenciais. A situação da pandemia em Xangai continua sendo grave, com 23.292 novos casos relatados no último 11 de abril. As comunidades de base, como linha de frente no controle da epidemia, no entanto, geralmente enfrentam problemas como a falta de mão de obra e materiais. Em um estudo realizado em uma cidade da província de Hubei durante o surto epidêmico de Wuhan em 2020, Di Jinhua e Zeng Jianfeng identificaram que os membros do Partido mobilizados pelo governo da cidade para ir às comunidades (党员下沉 dǎngyuán xià chén) desempenharam um papel importante no controle de epidemia.

Pontos-chave

• Após o surto de Covid-19 em janeiro de 2020, o departamento organizacional do comitê do Partido da cidade emitiu imediatamente vários documentos, solicitando a seus membros que se somassem ao combate à pandemia na comunidade próxima ao local onde viviam. Por exemplo, em uma comunidade com uma população de 15.500 habitantes, um total de 565 membros do Partido participaram do trabalho.

• Os membros do PCCh e funcionários da comunidade local estabeleceram uma organização temporária do Partido e várias filiais com funções diferentes, tais como controle de acesso à comunidade, patrulhamento, distribuição de itens de primeira necessidade e resposta a emergências. O secretário temporário da organização recém-criada era geralmente um dos quadros do comitê de inspeção disciplinar, do comitê organizacional e de outros departamentos centrais do governo da cidade.

• As organizações temporárias e os seus membros tornaram-se a principal força de controle da epidemia, reduzindo a pressão sobre as comunidades de base, de modo que estas pudessem se concentrar no trabalho conjunto de prevenção e apoio logístico. Por exemplo, quando os membros do Partido encontravam casos suspeitos de febre, os funcionários da comunidade os enviavam para instalações centralizadas de quarentena e depois os devolviam às suas casas.

• Os membros do Partido utilizaram seus cargos e habilidades para resolver os problemas de controle da pandemia. Por exemplo, um vice-secretário do comitê temporário do Partido também é diretor de uma empresa local de tabaco. Ele e outros oito funcionários da empresa desenvolveram um aplicativo móvel para ajudar os moradores a encomendar e distribuir suprimentos, enquanto os quadros do departamento de segurança pública e do comitê de inspeção disciplinar geralmente empreendiam respostas a emergências e trabalho de patrulha.

Resumo

Os autores apontam que a mobilização de militantes do Partido para ir às comunidades de base ajudou a consolidar e centralizar forças antes fracas e desorganizadas. Recursos humanos significativos e outros apoios materiais foram enviados às comunidades de base, o que fortaleceu a luta contra a pandemia. Simultaneamente, os regulamentos e procedimentos existentes nas organizações administrativas permanentes do Partido também foram implementados nas organizações temporárias, o que aumentou tanto a coordenação dentro da comunidade quanto a eficácia da prevenção e controle da pandemia.

Por que fertilizantes são fundamentais para a segurança alimentar da China?
Zhang Fusuo
Zhang Fusuo (张福锁) é membro da Academia Chinesa de Engenharia

Contexto

Recentemente, devido à pandemia de Covid-19 e ao conflito russo-ucraniano, os preços globais dos fertilizantes dispararam, o que pode ser um fator importante que põe em risco a renda dos camponeses e a segurança alimentar da China. Zhang Fusuo assinala que o fertilizante é um recurso nacional estratégico que afeta a subsistência de centenas de milhões de camponeses, além de se tratar de uma importante indústria que envolve o emprego de mais de dois milhões de pessoas. Ele analisa a exploração histórica por parte da China de tecnologia de fertilizantes e sua inovação tecnológica, bem como a solução do problema persistente do aumento dos preços dos fertilizantes, o qual ameaça a renda e a segurança alimentar dos agricultores.

Pontos-chave

• Como "alimento" para grãos, o uso de fertilizantes tem contribuído com 40% do aumento da produção de grãos do país desde a Reforma e Abertura em 1978. Globalmente, graças à tecnologia de amônia, entre 1908 e 2008, o número de pessoas alimentadas por hectare de terra arável aumentou de 1,9 para 4,3.

• Nos últimos anos, o fertilizante químico tem sido criticado como fonte de poluição ambiental, resultado de seu uso excessivo e irracional. Os fertilizantes respondem por cerca de 24% das emissões de nitrogênio amoniacal das águas residuais da China, mas a proporção é muito menor do que a da poluição das águas residenciais. A poluição por fertilizantes pode ser reduzida e evitada por meio do melhoramento da sua utilização.

• A China tornou-se o maior produtor e consumidor mundial de fertilizantes, com a produção anual representando mais de 30% do total mundial. A produção doméstica de fertilizantes pode atender às demandas internas, porém a demanda anual por potássio é de cerca de 10 milhões de toneladas, das quais cerca de metade precisa ser importada. Influenciados por vários fatores, como o Covid-19, os preços do potássio subiram para 4.300 yuanes por tonelada em fevereiro deste ano, um recorde histórico em quase uma década. Prevê-se que o preço continue subindo à medida que a Rússia interrompa a exportação de fertilizante de potássio devido ao conflito russo-ucraniano.

• A escalada dos preços dos fertilizantes vem reduzindo a renda dos camponeses e colocando em risco a segurança alimentar. O lucro líquido de trigo e arroz da China é de apenas 15-20 yuanes por mu (0,067 hectares), enquanto as recentes subidas de preços dos fertilizantes conduziram a um aumento nos custos de 60-100 yuanes por mu.

Resumo

Zhang Fusuo ressalta que, além dos fatores do mercado internacional, essa onda de picos nos preços de fertilizantes também se deve aos problemas relacionados à indústria no país. Se a China melhorar sua taxa de utilização de fertilizantes e reduzir o uso de potássio em três milhões de toneladas este ano, a segurança alimentar não será afetada. O país tem feito um grande progresso ao aumentar sua taxa de utilização de fertilizantes de 33% para 40% (2013-2020), mas um aumento para 60% significaria que o país poderia dobrar sua produção de grãos. O autor sugere que, no futuro, a China deve continuar promovendo a transformação e o aprimoramento do uso de fertilizantes por meio de tecnologia verde, de baixo carbono, inteligente e de métodos eficientes, incentivando a inovação na reforma do sistema de gestão e reconstrução de sua cadeia industrial.

A história e as práticas da “autorrevolução” do PCCh
Xiao Xiaohua
Xiao Xiaohua (肖小华) é professor e diretor do Departamento de Planejamento de Ensino do Jinggangshan Cadre College

Contexto

A crítica e a autocrítica (批评与自我批评 pīpíng yǔ zìwǒ pīpíng) e a autorrevolução (自我革命 zìwǒ gémìng) – o processo de constante avaliação e renovação de si mesmo – são metodologias importantes para manter o crescimento e a vitalidade do PCCh. Xiao Xiaohua resume as teorias e práticas da autorrevolução em diferentes períodos do PCCh ao longo do século passado, e aponta sua importância para o processo de sinicização do Marxismo e para a continuação da construção do Partido na nova era.

Pontos-chave

Na Reunião de 7 de Agosto (1927), o PCCh revisou abertamente as lições do fracasso da Grande Revolução e corrigiu o oportunismo de direita do líder fundador Chen Duxiu. Este foi um importante exemplo de autorrevolução nos primeiros anos do Partido. Com base na revisão, o Partido formulou as políticas gerais de insurreição armada e revolução agrária, indicando a direção correta para a Revolução Chinesa.

• A partir da Conferência Gutian (1929), a Conferência Zunyi (1935) e o Movimento de Retificação de Yan'an (1942-1945), a metodologia de crítica e autocrítica do PCCh foi herdada e aprimorada. No processo, o PCCh aprendeu as lições do conflito brutal dentro do Partido e formulou a política de "aprender com os erros do passado para evitar erros futuros e curar a doença para salvar o paciente" (惩前毖后治病救人 chéngqián bìhòu zhìbìng jiùrén), e gradualmente sistematizou a autorrevolução no âmbito do Partido.

• Após a fundação da Nova China, para resolver os problemas de distanciamento das massas e de burocratismo entre membros e quadros do Partido, o PCCh realizou sete campanhas de retificação e elevou seu nível teórico, estudando as Obras Selecionadas de Mao Zedong e fortalecendo disciplina partidária.

• A 3 ª Sessão Plenária do Décimo-Primeiro Comitê Central (1979) lançou o "debate sobre critérios de verdade" (真理标准大讨论 zhēnlǐ biāozhǔn dà tǎolùn), um marco na autorrevolução do Partido. A conferência plenária revisou de perto a história do PCCh, mudou os enfoques do Partido e do Estado e revolucionou a compreensão tradicional do Socialismo por meio do pensamento liberador, impulsionando a Reforma e a Abertura e desenvolvendo o Socialismo com Características Chinesas.

• Desde o 18º Congresso Nacional do PCCh (2012), Xi Jinping vem fazendo da autorrevolução uma alta prioridade. O PCCh lançou a "decisão de oito pontos para melhorar a conduta do Partido e do governo" e retificou seus regulamentos disciplinares para fortalecer o controle e supervisão do poder, visando também a combater a corrupção com tolerância zero.

Resumo

Mesmo durante a fase mais difícil da Guerra de Resistência à Agressão Japonesa (1937-1945), o Partido não arrefeceu seus esforços para se fortalecer na teoria e na prática. Mao assinalou com firmeza que, mesmo que se corresse o risco de perder o controle de sua Base Revolucionária de Yan'an (1935-1945), uma campanha de retificação abrangente seria ainda realizada. Na nova era, a autorrevolução do Partido continua avançando. Xi Jinping instou os dirigentes a manter a autodisciplina e a resistir à corrupção, e insistiu em "capturar tigres e mosquitos". Xi tem enfatizado que o PCCh, como o partido governante guiado pelo Marxismo, não pode descansar sobre seus louros, devendo sempre "manter o mesmo vigor que possuía durante a guerra revolucionária e levar a cabo o trabalho revolucionário até o fim".

(O “Vozes Chinesas” continuará a interpretar o contexto histórico e a lógica de desenvolvimento da sinicização do Marxismo)

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